terça-feira, 19 de junho de 2007

Ataque terrorista por parte de manifestantes Anti-G8

Cá está finalmente a prova que as polícias de todo o mundo precisavam para criminalizar os manifestantes. Como se pode ver na foto em attachement, a polícia encontra-se desarmada e desprevenida perante a terrível violência que estaria prestes a desabar sobre ela.

G8, Heiligendamm - Os bloqueios que nunca existiram.


3 comentários:

Anónimo disse...

especial informação
anti-G8 offline

pt.indymedia.org


O que é o Indymedia? +++ O que é o G8? +++ Porquê anti-G8? +++ O que aconteceu em Heiligendamm? +++ A censura dos media +++ Informe-se


O que é o Indymedia?

A plataforma Indymedia nasceu após os confrontos de Seattle e procura fazer o que os media não fazem - mostrar a verdade, contar a história a partir do ponto de vista das pessoas que a fazem e não das organizações que com ela lucram. Assim, a Indymedia não procura tratar as notícias como bens e a informação como um negócio. Os media são de todos nós e a Indymedia também. Cada pessoa pode publicar as suas notícias, as suas fotos e os seus vídeos - contar a sua versão da história sem censura ou manipulação.
Durante os protestos anti-G8, o Indymedia esteve presente, com centenas de colaboradores, quer através da publicação de notícias na hora, exibição de vídeos, programas de rádio, propagação de informação entre activistas, etc. Para mais informação veja os links no final deste panfleto.

Don´t hate the Media, be the Media!
(Não odeies os Média, sê os Média!)



(os dois mais poderosos exércitos em Rostock)


O que é o G8?

Todos os anos reúnem-se os representantes dos oito países mais industrializados do mundo (E.U.A., Canadá, Rússia, Japão, França, Inglaterra, Alemanha e Itália) para, sem qualquer legitimidade, tomarem decisões importantíssimas relativas à política mundial (ambiente, economia, comércio...). O resultado mais visível dessas reuniões para a maior parte do mundo é a fome, a miséria e guerra, enquanto as corporações (a verdadeira nova elite mundial) podem lucrar e manter o poder.


Porquê Anti-G8?

Milhares (talvez) milhões de pessoas por todo o mundo procuram hoje unir esforços de modo a parar a terrível máquina do capitalismo. Não se trata de utopias e de sonhos vagos - há inúmeros casos de sucesso que não chegam ao conhecimento público devido à censura e aos sistemas de controlo das sociedades ditas democráticas. Um outro mundo é possível e é por isso que milhares de pessoas todos os anos procuram fechar o G8, bloquear a cimeira da vergonha.
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O que aconteceu em Heiligendamm:

Apesar de toda a brutalidade policial e desinformação dos Média - tentativa de dividir os manifestantes e activistas presentes em grupos (os "vestidos de negro", os pacifistas, ...), dezenas de acções tiveram lugar na vila de Heiligendamm, agora tornada prisão, e arredores.
Estas acções anti-G8 tiveram o seu ponto máximo nos dois dias de bloqueio, onde 10.000 pessoas em pelo menos três grandes frentes conseguiram bloquear o acesso por terra às delegações dos G8 e aos jornalistas que iriam cobrir o evento.
Durante dois dias e duas noites, as estradas de acesso à "prisão" de Heiligendamm (mais de 15 quilómetros de cerca com arame farpado à volta da vila) foram efectivamente bloqueadas de uma forma pacífica. Todos os grupos de "jovens criminosos" segundo os media, ou de "terroristas" segundo a polícia, se uniram nesta grande acção de bloqueio.



(liege.indymedia.org – os manifestantes levantam os braços em sinal de pacifismo; a polícia prefere os canhões de água)

A polícia decidiu então escalar a violência, provocando os manifestantes e carregando, da mesma forma que havia feito no passado sábado, dia 2 de Junho. Gás pimenta, gás lacrimogéneo, bastões, cavalos, cães, canhões de água, entre outros exercícios gratuitos de poder foram utilizados contra pessoas que jamais procuraram o confronto físico. Foi-nos também cortado o acesso à água e mantimentos, mas as populações locais aliaram-se aos manifestantes e providenciaram comida, cobertores e água.

As tácticas de terror da polícia foram em vão - sempre que dispersavam os manifestantes, estes regressavam. Assim, quem acabou por desistir foi a polícia, exausta dentro das suas armaduras da Idade Média e sob um sol escaldante.
Todas as delegações se viram obrigadas a ir de Helicóptero ou de lancha.
Num último protesto em Rostock, os manifestantes fizeram o mesmo percurso do dia 2 e proclamaram a sua vitória, relatando os crimes da polícia à população local através de megafones.
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A censura dos Média:

Em Portugal, a censura, a desinformação e o silêncio por parte das nossas rádios e jornais "isentos" e da nossa TV com noticiários de 1h15. Muito futebol, a rapariga desaparecida, o ministro que disse uma alarvidade......
Repararam que os nossos noticiários quase não deram notícias relativas aos G8? Repararam que as notícias que deram só falaram dos bloqueios por ar e por mar feitos pela Greepeace?
Bloqueios que, ao contrário dos nossos falharam.
O problema é muito simples. As mesmas corporações que financiam os G8 e que patrocinam as guerras por todo o mundo, que patrocinam a fome e este sistema vigente, esta plutocracia disfarçada de democracia, são também as mesmas corporações que financiam os grandes grupos da comunicação social, a "Corporate Media".
E não foram só os protestos em terras alemãs que foram esquecidos nos média de Portugal. Para agravar a situação de ignorância, os média fizeram questão de não transmitir nada sobre a acção de dia 8 de Junho, dia Internacional pela Justiça Climática. Cerca de 22/23 activistas juntaram-se nesta data, entre as 17.30h e as 20h na Rua Augusta para uma acção criativa de sensibilização acerca deste tema que está directamente relacionado com as decisões tomadas pelos “grandes 8”. Através de um jogo chamado “O Mundo não é um alvo, do CO2 tem de ser salvo” (representado por um mapa-múndi construído pel@s activistas em esponja), @s activistas conseguiram representar duas espécies de personagens: os presidentes (vestidos de gravata) que atiravam pequenas bolas pretas de velcro que significavam o carbono e tentavam acertar nos países de terceiro mundo e os activistas pelo ambiente (vestidos de maneira comum) que atiravam pequenas bolas verdes, tentando remediar a acção fatal dos “grandes senhores”.
Esta acção teve uma boa aceitação por parte do público, muito pela sua apresentação, pois ainda havia um grupo de activistas a distribuir panfletos (vestidos com fatos de mergulho, barbatanas ou óculos de mergulhar) que explicavam a quem passasse o porquê desta acção; e ainda um activista que gritava ao megafone as maravilhas “da bolsa do carbono”, ironizando a atitude dos países industrializados de tratarem o ambiente como negócio e fonte de lucro, apenas.
Pode dizer-se que este dia foi importante não só pela mensagem que ficou mas também pelos laços que se criaram/ aprofundaram entre @s activistas que ficaram com vontade de fazer mais acções uns/umas com @s outras! Por outro lado, as faixas penduradas na noite de 7 para 8 na Avenida da Liberdade conseguiram ainda deixar a reflectir muita gente :
“400mil carros em Lisboa, por dia, é demais”
“+ transportes, - carros, - poluição” e ainda…
“liberdade de movimentos! Cidade às pessoas” (com pequenas bicicletas desenhadas…)
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www.indymedia.org
(site da indymedia)
g8-tv.org
(filmes das acções anti-G8 feitos por activistas)
de.indymedia.org/en
(em inglês; centro da informação das actividades anti-G8)
www.cravadonocarmo.pt.vu
(a verdade por detrás dos eventos de 25 de abril de 2007)
geoito2007.blogspot.com (plataforma de informação para as contra-cimeiras em PT)
www.schnews.org.uk
(em inglês; info variada. Links para outros sites)
cercoheiligendamm.blogspot.com
(relato de Heiligendamm e diário de acontecimentos
em português)
www.gaia.org.pt
(activismo ambiental)
Informe-se:

Deixamos aqui uma série de sites com informação relativamente a tudo isto (e muito mais) que expusemos.
Abram os olhos, a censura não é um fantasma do passado - é hoje, mais do que nunca elemento presente na nossa sociedade.
Ao contrário da nossa comunicação social nós, os activistas, queremos que toda a gente aceda ao maior número de informação possível.
(www.indymedia.org.uk - mais uma vez, a violência brutal dos manifestantes contra a indefesa polícia alemã...)

(“GANHÁMOS!”)

Anónimo disse...

Lá estão vocês a mentir, mas que raio de gente! Mas porque não dizem a verdade e essa não é a que estão a apregoar, pois sem duvida que aparecem pessoas nestes tipos de manifestações que são sem duvida pacificas, mas que até criticam uns quantos palhaços desordeiros drogados e que vão só para lá para provocar o confronto com a policia para tentar dar visibilidade ao acontecimento, sendo que são esses que deviam aparecer na fotografia e não a rapariga "inocente"! De uma vez por todas vocês têm que ver que não são vocês que são perseguidos por este sistema, antes pelo contrário, por isso deixem-se é de palhaçadas e de se fazerem de vitimas deste sistema porque os verdadeiros perseguidos por este sistema nós sabemos quem na realidade são!

Anónimo disse...

O que o caro anónimo escreveu é apenas uma desinformação, ou tentativa de.

Evite separar os activistas e os manifestantes, porque nós não nos dividimos. Quem esteve no G8, assim como quem está nas manifs sempre que pode sabe perfeitamente que a verdade é outra. A polícia quase sempre escala os conflitos, provocando-os e levando-os ao limite.

Não venha com a treta dos "putos drogados" que para isso não precisamos do sr, já temos os media e a policia.
Basta de mentiras, sem dúvida - comecemos por si, que já estava calado e se informava convenientemente do que se passa neste mundo.

Os manifestantes defendem-se da polícia e não o contrário.

milhares de bois enormes, armados até aos dentes, com toda a visibilidade e compadrio dos média + armas químicas e outros atentados aos direitos humanos não precisam nem da sua defesa nem da de ninguém.

Também acha que os miúdos que fazem graffitis merecem levar bastonadas? Sabe o que é uma bastonada? E um choque eléctrico? E gases mal testados e causadores de mortes por todo o mundo todos os anos? E violações dos direitos humanos? E convenção de Genebra?
Sabe o que é estar numa prisão (pode ser em portugal...) sem lhe darem o direito a consultar um advogado, a ser espancado pela polícia que se sente segura por você ser um preto, amarelo, um tribal, ou outcast, um posto de parte, um anormal, um exluído da sociedade?
Sabe o que é sentir-se importente perante um pervertido gordo e estúpido de +40 anos que se diverte a exercer poder sobre si e que nem sequer se tem que identificar.

Abra os olhos para a realidade à sua volta. Olhe para os subúrbios, todos os dias atacados pela polícia sem qualquer autorização, dos seus agentes da autoridade que para a exercer têm que estar armados de semi-automáticas.

Demagogia?

Veja-se ao espelho.

Apregoar?

Ninguém apregoa. Mostramos factos.

passar bem