Abaixo-assinado
Os estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa vêm por este meio expressar a sua indignação em relação à proposta do Conselho Directivo de aumento do valor das propinas para 700 euros no próximo ano lectivo de 2007/2008.
A política deste governo, que tende a uma progressiva privatização do Ensino Superior, é, do nosso ponto de vista e à luz da Constituição da República Portuguesa, inaceitável. Os sucessivos cortes orçamentais – 14% no último orçamento de estado – são o sinal mais evidente da desresponsabilização do estado face àquilo que são os seus deveres fundamentais, nomeadamente assegurar uma Educação Pública gratuita e verdadeiramente acessível a todos.
A atitude do Conselho Directivo que, ao invés de responsabilizar quem é verdadeiramente responsável, pedindo contas ao governo pelo desinvestimento de que a faculdade tem sido vítima, responsabiliza os estudantes, optando pela solução mais óbvia - o aumento das propinas.
Como se isto não bastasse, tenta ainda obter o apoio dos estudantes, dizendo que, se estes aceitarem o aumento das propinas, elas subirão apenas para 650 euros, recorrendo assim a uma clara chantagem na tentativa de impedir a reivindicação por parte dos estudantes daquilo que é um direito fundamental – o acesso à educação – e de mostrar à opinião pública um falso consenso na aceitação das propinas como algo inevitável.
Face a esta situação, os estudantes declaram recusar liminarmente qualquer aumento das propinas e exigem do Conselho Directivo uma tomada de posição face à política governamental na defesa da Faculdade e dos interesses dos estudantes.
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Amanhã este abaixo-assinado estará a circular pela Faculdade.
[esta não é uma actividade organizada pelo Grupo Manifesto, mas de vários alunos da FLUL]
A política deste governo, que tende a uma progressiva privatização do Ensino Superior, é, do nosso ponto de vista e à luz da Constituição da República Portuguesa, inaceitável. Os sucessivos cortes orçamentais – 14% no último orçamento de estado – são o sinal mais evidente da desresponsabilização do estado face àquilo que são os seus deveres fundamentais, nomeadamente assegurar uma Educação Pública gratuita e verdadeiramente acessível a todos.
A atitude do Conselho Directivo que, ao invés de responsabilizar quem é verdadeiramente responsável, pedindo contas ao governo pelo desinvestimento de que a faculdade tem sido vítima, responsabiliza os estudantes, optando pela solução mais óbvia - o aumento das propinas.
Como se isto não bastasse, tenta ainda obter o apoio dos estudantes, dizendo que, se estes aceitarem o aumento das propinas, elas subirão apenas para 650 euros, recorrendo assim a uma clara chantagem na tentativa de impedir a reivindicação por parte dos estudantes daquilo que é um direito fundamental – o acesso à educação – e de mostrar à opinião pública um falso consenso na aceitação das propinas como algo inevitável.
Face a esta situação, os estudantes declaram recusar liminarmente qualquer aumento das propinas e exigem do Conselho Directivo uma tomada de posição face à política governamental na defesa da Faculdade e dos interesses dos estudantes.
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Amanhã este abaixo-assinado estará a circular pela Faculdade.
[esta não é uma actividade organizada pelo Grupo Manifesto, mas de vários alunos da FLUL]
3 comentários:
ui que choque! eu o ano passado (2007/2008) paguei 940€, no ISCTE... mesmo aí ao lado... e olha que teve de ser "comer e calar"
então e achas mal que as propinas sejam 940€ mas achas bem que as propinas sejam a 700€.
é isso?
então quando passares a pagar 1000€ vais achar bem que as propinas fossem "só" 940€.
é isso?
roberta acho que ele quis simplesmente dizer que mesmo que lhe deem merda ele come.
quem anda nestas lides manifésticas (ai córror sei lá!)está em uma outra onda que é: faxavor, hoje gostava de poder comer o que me apetece e não esta merda que me estão a dar, pode ser!? e hoje quero favas com chouriço (eu nao, que sou vêgê) eheh!
força manifésticos!
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